Surgiram imagens dramáticas que mostram o momento em que um homem escorregou e caiu de uma montanha íngreme enquanto fazia uma caminhada na província de Anhui, na China, na segunda-feira.
O homem de 42 anos, de nome Yang Meng, estava a fazer uma caminhada nas montanhas Fanzengjian quando escorregou e caiu, captando o momento com uma câmara de 360 graus.
A imagem em grande plano mostra-o a derrapar por uma encosta salpicada de chuva antes de uma árvore travar a queda e salvar a sua vida.
“Apercebi-me que não me conseguia levantar e que estava a deslizar cada vez mais depressa, foi então que me apercebi – devo estar a cair de um penhasco”, confessa à CNN na sexta-feira.
“Quando bati na árvore, senti como se fosse uma pedra pesada a cair. Estava a pensar: ‘Não há hipótese de estar morto’”, continua.
O vídeo, filmado e publicado no Douyin, a versão chinesa do TikTok, foi gostado por mais de 280 mil utilizadores e partilhado mais de 445 mil vezes.
Muitos utilizadores expressaram o seu choque, comentando a sorte que tem em estar vivo e mostrando gratidão por uma árvore lhe ter salvado a vida.
Num vídeo posterior partilhado na plataforma, Yang disse que não tinha ficado gravemente ferido na queda, mas que tinha algumas nódoas negras na perna esquerda.
“Acho que saí praticamente ileso. Apenas um pequeno arranhão na minha mão esquerda e um pequeno corte na minha coxa. Tirando isso, fiquei bem”, refere à CNN.
Yang admite que o incidente o tinha levado a refletir mais profundamente sobre o sentido da vida.
“A vida é realmente curta, por isso precisamos de valorizar cada dia. Não vou deixar que este incidente me detenha. Pelo contrário, está a levar-me a explorar ainda mais o mundo”, diz.
A província de Anhui, a cerca de 450 quilómetros a oeste de Xangai, tem sido assolada pela chuva nos últimos dias, quando dois fortes tufões, Bebinca e Yagi, assolaram a região.
Os meios de comunicação social estatais chineses descreveram o Bebinca, que atingiu Xangai na segunda-feira, como a tempestade mais forte a atingir Xangai desde 1949.
Joyce Jiang, da CNN, contribuiu para esta reportagem
