Sexta-feira, Dezembro 20

Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que divulgou os resultados do 3.º Trimestre deste ano, destacando o desempenho positivo do setor hoteleiro nacional.

Segundo a AHP, os “resultados confirmam a trajetória de crescimento nos meses de verão, apesar dos sinais de abrandamento sentidos desde o início do ano”.

No período de verão, os empreendimentos turísticos de todo o país registaram 10,2 milhões de hóspedes (+4%), acompanhados de 28 milhões de dormidas (+3%) e 2,5 mil milhões de euros de receitas totais (+9%).

“Apesar do crescimento relativo em relação a 2023, naturalmente e como previsto, já não se regista um crescimento homólogo de 2 dígitos, como no ano anterior”, acrescenta a AHP.

O preço médio por quarto ocupado (ARR) foi de 145 euros (+6%), enquanto a renda por quarto disponível (RevPAR) aumentou para 102 euros (+6%). A taxa de ocupação manteve-se estável em 70%.

Principais mercados

Em termos de mercados emissores, em termos percentuais, a América do Norte manteve um forte crescimento, com os EUA a registarem +9% de hóspedes e +10% de dormidas, e o Canadá a registar +12% de hóspedes e +13% de dormidas.

A Polónia destacou-se como o mercado com maior crescimento relativo (+21% em hóspedes e +18% em dormidas), especialmente em regiões como a Madeira e a Grande Lisboa.

Embora o mercado francês continue a ser uma das principais fontes de turistas e de receitas para Portugal, atualmente o 5.º e 2.º mercado, respetivamente, neste 3.º Trimestre registou-se uma redução de -3% nos hóspedes e nas dormidas, confirmando a tendência decrescente desde o início do ano.

No entanto, “de acordo com a análise da AHP Research, e apesar da diminuição do volume, o mercado francês destacou-se pelo seu elevado poder de compra, gerando receitas médias de 915 euros por noite – as mais elevadas entre todos os mercados emissores”.

As regiões da Grande Lisboa, Norte e Algarve continuam a atrair a maioria dos turistas franceses, com destaque para o Norte, que recebeu 162,5 mil hóspedes.

Foi também no Algarve e Grande Lisboa que o mercado francês registou as maiores quedas: -8% nos hóspedes e noites no Algarve e -6% nos hóspedes e noites na Grande Lisboa.

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