Segunda-feira, Novembro 25

“A grande vantagem é que todas as ilhas têm pelo menos dois operadores turísticos para observação de cetáceos”, afirmou o vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, em Ponta Delgada.

O responsável lembrou que as ilhas das Flores e do Corvo “não tinham” até agora a possibilidade de observação de baleias.

Segundo o comunicado do Conselho de Governo, a actividade de observação de cetáceos “tem uma importância acrescida para a identidade do turismo nos Açores, representando um dos casos de maior sucesso de desenvolvimento sustentável a nível mundial, através da reconversão de uma actividade económica que passou de sendo extrativista (caça à baleia) a uma atividade que valorizava amplamente um recurso natural.”

“A herança de um vasto património baleeiro e todas as medidas legislativas de precaução que sejam adotadas, associadas à sua preservação, é um fator essencial nas políticas de turismo regional, denotando uma preocupação respeitosa com o passado, ao mesmo tempo que evolui para uma situação de prosperidade económica”.

O executivo lembra ainda que “o desenvolvimento qualitativo das atividades marítimo-turísticas, bem como a proteção do mar e a sua utilização verdadeiramente sustentável, são prioridades estratégicas incluídas no Programa do XIV Governo dos Açores”.

“A atividade de observação de cetáceos destaca-se como uma das mais relevantes para a criação de valor neste contexto e merece especial atenção na sua estruturação básica com vista à sustentabilidade futura”, afirma.

Por isso, “é importante oferecer licenças turísticas para observação de cetáceos em todas as ilhas, em particular, para a Zona A, em mais uma, e para a Zona C, em mais oito licenças”, com a proposta de abolir a Zona Z.

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