Sábado, Outubro 19

Taxista que confessou ter atropelado jovem de 21 anos e ainda ter fugido do local estava, afinal, em liberdade condicional. Condutor tem um longo cadastro

Uma investigação da TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal) levanta sérias dúvidas sobre a atuação do Ministério Público num caso de homicídio. O taxista que confessou ter atropelado um jovem de 21 anos, abandonando-o à morte, encontrava-se em liberdade condicional, depois de ter sido condenado pelo abuso sexual de uma criança.

Além disso, o homem já tinha estado envolvido noutro caso de atropelamento mortal. Apesar de todo este cadastro, mantém-se neste preciso momento ao volante de um táxi.

O Exclusivo, rubrica do Jornal Nacional da TVI, teve acesso ao cadastro de Joel Franco e detetou que o homem ainda está a cumprir uma pena de três anos pelo abuso sexual de menor em 2018. A este crime, junta-se um longo cadastro.

O suspeito, que chegou a ser bombeiro, já matou outra pessoa por atropelamento e foi acusado de ofensas à integridade física, bem como de posse de arma proibida, especulação e várias ofensas por negligência seguida de omissão de auxílio.

A vítima mais recente foi Afonso Gonçalves, de 21 anos, atropelado na Avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa, há um mês. A família está em choque com o cadastro do taxista que matou o filho e não compreende a inação do Ministério Público.

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