Segunda-feira, Novembro 25

No seu site oficial, o Ministério Público informou que os arguidos, no âmbito da sua actividade profissional, aproveitaram as vulnerabilidades do mecanismo de regularização de imigrantes ilegais, nomeadamente o facto de os cidadãos brasileiros estarem dispensados ​​da necessidade de visto para entrar no país e que a manifestação de interesse teria que ser realizada 180 dias depois em Portugal. Os advogados são então acusados ​​de montarem um plano de regularização de estrangeiros de diferentes nacionalidades (indiana, paquistanesa, marroquina, argelina e filipina) que consistia em inserir no portal SAPA manifestações de interesse do interesse destes cidadãos ao declararem falsamente que tinham nacionalidade brasileira. nacionalidade.

“Através destas condutas, os arguidos conseguiram contornar a obrigação de os cidadãos especificarem o respetivo visto de entrada em território nacional ou no espaço Schengen, permitindo-lhes permanecer irregularmente em Portugal, obstruindo o procedimento do (extinto) Serviço de Estrangeiros e Fronteiras relativamente a o seu afastamento coercitivo do território nacional e o parecer negativo automático do (extinto) SEF”.

Nesta sequência, entre outubro de 2007 e outubro de 2018, os arguidos preencheram pelo menos 44 manifestações de interesse afirmando falsamente que os cidadãos tinham nacionalidade brasileira e que tinham entrado e permanecido em Portugal durante pelo menos 180 dias, informou o Ministério Público.

Os advogados preencheram estas declarações para valores a partir dos 50 euros, destacou.

O MP considerou que, com esta prática, os suspeitos teriam obtido 8.800 euros.

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