A nomeação de François Bayrou como primeiro-ministro de França é um reflexo inequívoco da crise profunda que assola a V República. Emmanuel Macron, o Presidente outrora visto como o Salvador do centro político europeu, está hoje encurralado num tabuleiro político sem saídas simples. Bayrou é o quarto primeiro-ministro num ano — um registo que reflecte não apenas a fragmentação do Parlamento francês, mas também o esgotamento de um modelo político incapaz de responder aos desafios do século XXI.
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