Terça-feira, Novembro 26

Os músicos já estão no estúdio à espera de Chuvinha, cantora-fenómeno afro beats / hip-hop, prestes a gravar mais um par de temas que promete manter-la nos tops de transmissão e continue a fazer dela uma estrela nacional. Mas, à falta de Chuvinha, à falta da mais imediata figura de poder, desce-se um degrau na busca por protagonismo e por ascendente sobre os restantes, e deflagra o braço-de-ferro entre quem deverá ser o autor do arranjo do próximo bater (uma canção A bunda preta da chuvinha) a ser registrado. Quando Chuvinha (Djucu Dabó) finalmente chegar, acompanhado da sua comitiva (Érica Rodrigues e Ivo Marçal), há-de reclamar esse poder e exercê-lo sem pejo sobre os músicos (Pedro Walter, João Farraia, Duarte Grilo, Anilson Eugénio e Afonso de Portugal), sabendo, ainda assim, que se encontra num plano intermediário desta pirâmide, encimado por um produtor (João Cabral) e um gerente (Diogo Bach).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas .online@publico.pt.

Compartilhar
Exit mobile version