Afonso Cabral cresceu, como tantos outros miúdos nascidos na década de 80, com um entusiasmo fascinado pela cultura japonesa. “Era supervisionado em Esfera do dragão, Cavaleiros do Zodíacoera meio nerd dos jogos, Fantasia final e tudo o que era Hideo Kojima [criador de jogos na Konami]”, conta ao Ípsilon. Depois veio a adolescência, começaram as bandas, chegaram a idade adulta e essas referências ficaram adormecidas. Até que o fascínio se reacendeu em todo o esplendor durante duas viagens ao Japão, integrado na banda do músico Bruno Pernadas. Cabral era uma das vozes no meio de um torvelinho de referências, do jazz ao rock, do exótico ao afrobeat, uma espantosa amálgama de sonoridades que Pernadas vem trabalhando como se a sua música nascesse da adoção de técnicas de fontes de artes plásticas.
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