A descoberta da grande cultura vienense entre o final do século XIX e o Anschlussa anexação, em 1938, deu-se tardiamente. É verdade que Freud e a psicanálise tiveram uma recepção imediata e triunfante em toda a Europa e nos Estados Unidos; que o serialismo dodecafónico de Schoenberg e dos seus alunos (Alban Berg e Anton Webern, entre outros) fez de Viena a reconhecida capital da “nova música”, que teve em Adorno um veemente defensor e estudioso; que, no domínio da filosofia, o “Círculo de Viena”, tanto quanto o filósofo Ludwig Wittgenstein (1889-1951), não desconhecidos; e que escritores como Stefan Zweig e Robert Musil (inicialmente, mais o primeiro do que o segundo) tiveram direito a uma circulação nada restrita.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas .online@publico.pt.