Quinta-feira, Outubro 10

O exército israelita diz continuar a expandir a invasão terrestre no sul do Líbano. Depois da zona a Sueste, as operações militares avançam agora para a Costa Mediterrânica, a Sudoeste.

Israel está a expandir a ofensiva terrestre no sul do Líbano. Soldados israelitas chegaram mesmo a hastear uma bandeira israelita numa aldeia em pleno território libanês. É uma imagem que faz recordar a ocupação israelita do Líbano em 1982 e que durou 18 anos.

Avivim que é o nome da localidade israelita mais próxima, do outro lado da fronteira. O gesto traz à memória a ocupação israelita do sul do Líbano, em 1982, e durou 18 anos.

O Hezbollah afirma ter conseguido repelir as forças israelitas com combates e lançamentos de rockets que terão atingido também o norte de Israel. Duas pessoas terão morrido em Kyriat Schmona, pelo menos seis ficaram feridas em Haifa.

O exército israelita diz continuar a expandir a invasão terrestre no sul do Líbano. Depois da zona a Sueste, as operações militares avançam agora para a Costa Mediterrânica, a Sudoeste. Ao todo poderão estar 15 mil efetivos israelitas dentro do território libanês.

Perto de Sídon, um ataque aéreo matou pelo menos quatro pessoas e feriu outras 10, num cenário que faz lembrar Gaza.

Os antes densamente povoados subúrbios a sul de Beirute, tradicionalmente bastiões do Hezbollah, voltaram a ser atingidos, numa devastação cada vez mais generalizada e agora com ordens de evacuação a anteceder mais ataques.

O primeiro-ministro de Israel gravou uma mensagem com um aviso para os libaneses.

Benjamin Netanyahu e Joe Biden tiveram a primeira conversa telefónica em sete semanas, que também inclui Kamala Harris e sabe-se agora foi antecedido por outro telefonema com Donald Trump.

O presidente norte-americano insiste que não quer uma retaliação israelita contra alvos nucleares do Irão, mas o governo de Israel aforma que a resposta vai ser letal, precisa e surpreendente.

Israel atacou também um prédio de apartamentos num subúrbio de Damasco, na Síria, onde terão morrido segundo a imprensa local sete civis.

Mesmo com limitações, os hospitais em Beirute tentam fazer face ao aumento de ferimentos entre a população nomeadamente amputações e queimaduras resultantes dos bombardeamentos.

O governo israelita continua a tentar declarar como terrorista a Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos.

Vários ataques em todo o território de Gaza esta quarta feira mataram mais 60 pessoas. Com a guerra sem fim à vista, o número de mortos chega agora aos 42 mil ao longo de um ano.

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