De acordo com a resolução do Conselho de Ministros de Dezembro, os fundos serão processados pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Ferroviários (GPIAAF).
Segundo a resolução, a venda de passes sociais ferroviários resultará numa compensação de 2,2 milhões de euros para o setor público, que será distribuída pela Comboios de Portugal (CP), que receberá um orçamento de 665 mil euros, pelo Metropolitano de Lisboa (547 mil euros) e Metro do Porto (cerca de um milhão de euros).
No âmbito do transporte marítimo e fluvial, a Transtejo Soflusa receberá 113 mil euros pela venda do Passe Social+.
Mas os particulares não ficam de fora. A resolução prevê que as empresas que vendam títulos de transporte social rodoviário recebam uma indemnização de 850 mil euros, enquanto as empresas privadas responsáveis pela venda de passes sociais ferroviários, nomeadamente a Fertagus, recebam uma indemnização de 341 mil euros.
A resolução do CM prevê ainda uma compensação de 2,9 milhões de euros às câmaras municipais que gerem o transporte público rodoviário de passageiros: 26 mil euros para a venda do passe para menores de 23 anos e 2,9 milhões de euros para a venda do passe social.